Finanças

Aposentado, evite estes erros para não ficar sem dinheiro na velhice

Alguns aposentados cometem certos erros ao longo da vida que poderiam ser evitados para não prejudicar as finanças com a idade avançada

A importância do planejamento financeiro na aposentadoria cresce a cada ano, sobretudo porque o aposentado enfrenta um cenário econômico cada vez mais desafiador. Embora o aumento da longevidade represente um avanço, ele também exige que cada pessoa organize suas finanças.

Isso deve ser feito com bastante antecedência, já que o tempo amplia tanto as necessidades quanto os custos. Além disso, o País atravessa mudanças demográficas e estruturais que pressionam o sistema previdenciário, o que reforça a urgência de criar alternativas seguras de renda futura.

Por isso, o planejamento se torna indispensável, pois evita decisões impulsivas, fortalece o orçamento e oferece mais autonomia ao aposentado. Assim, preparar-se desde cedo garante tranquilidade, estabilidade e qualidade de vida durante toda a terceira idade.

Se você é aposentado, veja como garantir finanças saudáveis na velhice.
Se você é aposentado, veja como garantir finanças saudáveis na velhice. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

5 erros do aposentado que prejudicam as finanças

Antes de analisar os principais equívocos, convém destacar que muitos deles se repetem porque o aposentado enfrenta pressões familiares, crédito fácil e falta de orientação. Portanto, entender cada armadilha ajuda a prevenir prejuízos e fortalece a segurança financeira.

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Uso imprudente de empréstimos e consignados

O aposentado muitas vezes recorre ao crédito porque bancos oferecem taxas aparentemente menores, porém esse acesso fácil cria uma falsa sensação de controle e compromete boa parte da renda. Além disso, muitos destinam parcelas para ajudar familiares ou quitar dívidas antigas.

Tudo isso que aprofunda o ciclo de endividamento, sem que a pessoa perceba. Assim, especialistas recomendam que o crédito apareça apenas em emergências reais, evitando o risco de comprometer até 70% do benefício mensal.

Dependência exclusiva do INSS

Quando o aposentado confia apenas no benefício público, ele enfrenta um risco crescente, já que o valor raramente acompanha a inflação. Além disso, o custo de vida aumenta, exigindo fontes complementares de renda capazes de preservar o poder de compra.

Por isso, economistas destacam a importância de investimentos como Tesouro IPCA e Tesouro RendA+, que funcionam como um segundo pilar previdenciário e reduzem a vulnerabilidade financeira no longo prazo.

Ajuda financeira excessiva à família

O aposentado muitas vezes se vê pressionado a apoiar filhos e netos, porém essa generosidade constante corrói o orçamento e impede a construção de uma reserva sólida. Como resultado, o idoso financia despesas que deveriam pertencer a terceiros, situação que compromete sua autonomia.

Falta de atenção ao aumento dos gastos com saúde

O aposentado experimenta mudanças naturais que elevam o custo mensal, especialmente com medicamentos e planos de saúde. Contudo, muitos ignoram esse aumento ao longo da vida produtiva e não incluem tais despesas no planejamento.

Assim, especialistas sugerem comparar preços de remédios, avaliar planos coletivos e buscar atividades físicas gratuitas que reduzam riscos e gastos médicos futuros, fortalecendo o orçamento. Isso também ajuda a cuidar da saúde.

Ausência de planejamento contínuo

O aposentado que não se planeja desde cedo enfrenta mais dificuldades, porque o tempo reduz o efeito dos juros compostos e aumenta o esforço financeiro necessário. Dessa forma, gastar tudo o que se ganha se transforma no principal erro, já que impede a formação de patrimônio.

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Como o aposentado pode se preparar financeiramente?

A seguir, você encontra cinco diretrizes práticas que ajudam o aposentado a organizar suas finanças com equilíbrio e eficiência.

Criar uma reserva de emergência para lidar com imprevistos médicos e despesas urgentes, garantindo mais segurança no dia a dia.
Estruturar uma renda complementar por meio de investimentos que preservam o poder de compra ao longo dos anos e evitam perdas para a inflação.
Revisar gastos recorrentes como assinaturas e serviços pouco utilizados, fortalecendo o orçamento sem grandes sacrifícios.
Impor limites no apoio à família para preservar o orçamento pessoal e garantir que a renda sirva ao propósito principal: sustentar o aposentado.
Priorizar liquidez e segurança ao escolher investimentos, evitando riscos desnecessários que podem comprometer o patrimônio acumulado.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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