Aposentado, evite estes erros para não ficar sem dinheiro na velhice
Alguns aposentados cometem certos erros ao longo da vida que poderiam ser evitados para não prejudicar as finanças com a idade avançada
A importância do planejamento financeiro na aposentadoria cresce a cada ano, sobretudo porque o aposentado enfrenta um cenário econômico cada vez mais desafiador. Embora o aumento da longevidade represente um avanço, ele também exige que cada pessoa organize suas finanças.
Isso deve ser feito com bastante antecedência, já que o tempo amplia tanto as necessidades quanto os custos. Além disso, o País atravessa mudanças demográficas e estruturais que pressionam o sistema previdenciário, o que reforça a urgência de criar alternativas seguras de renda futura.
Por isso, o planejamento se torna indispensável, pois evita decisões impulsivas, fortalece o orçamento e oferece mais autonomia ao aposentado. Assim, preparar-se desde cedo garante tranquilidade, estabilidade e qualidade de vida durante toda a terceira idade.

Neste artigo, você confere:
5 erros do aposentado que prejudicam as finanças
Antes de analisar os principais equívocos, convém destacar que muitos deles se repetem porque o aposentado enfrenta pressões familiares, crédito fácil e falta de orientação. Portanto, entender cada armadilha ajuda a prevenir prejuízos e fortalece a segurança financeira.
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Uso imprudente de empréstimos e consignados
O aposentado muitas vezes recorre ao crédito porque bancos oferecem taxas aparentemente menores, porém esse acesso fácil cria uma falsa sensação de controle e compromete boa parte da renda. Além disso, muitos destinam parcelas para ajudar familiares ou quitar dívidas antigas.
Tudo isso que aprofunda o ciclo de endividamento, sem que a pessoa perceba. Assim, especialistas recomendam que o crédito apareça apenas em emergências reais, evitando o risco de comprometer até 70% do benefício mensal.
Dependência exclusiva do INSS
Quando o aposentado confia apenas no benefício público, ele enfrenta um risco crescente, já que o valor raramente acompanha a inflação. Além disso, o custo de vida aumenta, exigindo fontes complementares de renda capazes de preservar o poder de compra.
Por isso, economistas destacam a importância de investimentos como Tesouro IPCA e Tesouro RendA+, que funcionam como um segundo pilar previdenciário e reduzem a vulnerabilidade financeira no longo prazo.
Ajuda financeira excessiva à família
O aposentado muitas vezes se vê pressionado a apoiar filhos e netos, porém essa generosidade constante corrói o orçamento e impede a construção de uma reserva sólida. Como resultado, o idoso financia despesas que deveriam pertencer a terceiros, situação que compromete sua autonomia.
Falta de atenção ao aumento dos gastos com saúde
O aposentado experimenta mudanças naturais que elevam o custo mensal, especialmente com medicamentos e planos de saúde. Contudo, muitos ignoram esse aumento ao longo da vida produtiva e não incluem tais despesas no planejamento.
Assim, especialistas sugerem comparar preços de remédios, avaliar planos coletivos e buscar atividades físicas gratuitas que reduzam riscos e gastos médicos futuros, fortalecendo o orçamento. Isso também ajuda a cuidar da saúde.
Ausência de planejamento contínuo
O aposentado que não se planeja desde cedo enfrenta mais dificuldades, porque o tempo reduz o efeito dos juros compostos e aumenta o esforço financeiro necessário. Dessa forma, gastar tudo o que se ganha se transforma no principal erro, já que impede a formação de patrimônio.
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Como o aposentado pode se preparar financeiramente?
A seguir, você encontra cinco diretrizes práticas que ajudam o aposentado a organizar suas finanças com equilíbrio e eficiência.
• Criar uma reserva de emergência para lidar com imprevistos médicos e despesas urgentes, garantindo mais segurança no dia a dia.
• Estruturar uma renda complementar por meio de investimentos que preservam o poder de compra ao longo dos anos e evitam perdas para a inflação.
• Revisar gastos recorrentes como assinaturas e serviços pouco utilizados, fortalecendo o orçamento sem grandes sacrifícios.
• Impor limites no apoio à família para preservar o orçamento pessoal e garantir que a renda sirva ao propósito principal: sustentar o aposentado.
• Priorizar liquidez e segurança ao escolher investimentos, evitando riscos desnecessários que podem comprometer o patrimônio acumulado.
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